Uma mão cheia. Cinco, são cinco as Champions no currículo de Cristiano Ronaldo. A “manita” ficou preenchida em Kiev, na quarta final da Champions dos últimos cinco anos, e desta vez foi o Liverpool a vítima. O Real Madrid fez história ao erguer a 13ª taça da história (e a terceira consecutiva), assumindo-se ainda mais como rei da Europa; Cristiano Ronaldo fez história ao contabilizar cinco na era Champions, tantas como Barcelona, Liverpool e Bayern de Munique, e pela sétima vez (sexta consecutiva) fica com o título de melhor marcador da prova, agora com 15 golos, num total de 120 na Champions. Impressionante.

A final entre Real Madrid e Liverpool prometia emoção, prometia golos. Embora inconsequentes, melhor os ingleses na primeira meia-hora, por sinal até ao momento da lesão de Salah, que saiu em lágrimas depois de um choque com Sergio Ramos. A partir daqui o Real, que perderia Carvajal seis minutos depois também por lesão, equilibrou o jogo e chegou ao golo no início da segunda parte, graças a um erro do guarda-redes Karius, que permitiu que a reposição da bola em jogo fosse interceptada por Benzema e directamente para o fundo das redes. Mas foram curtos os festejos nas efervescentes bancadas, porque Mané, quatro minutos depois, reporia a igualdade. E a promessa de emoção cumpria-se.

Faltava menos de meia hora para o final quando Bale saltou do banco para o lugar de Isco; três minutos depois, na primeira vez que tocou na bola, saltou de costas e, de bicicleta, num daqueles momentos dignos de uma final, colocava o Real Madrid novamente em vantagem. O Liverpool reagiu como se esperava, com Mané a rematar ao poste, mas a sete minutos do final Karius deixou escapar a bola rematada por Bale… e o campeão da Europa 2017/18 estava encontrado. Real Madrid novamente rei da Europa (pela 13ª vez) e Cristiano Ronaldo rei da Champions, com cinco à sua conta: 2008 com Manchester United, 2014, 2016, 2017 e 2018 com Real Madrid.