Manchester deixa Celta para trás e estará em Estocolmo
José Mourinho regressa às finais europeias
O Manchester United vai estar em Estocolmo a discutir o ceptro da Liga Europa com o Ajax, numa final que fará história, por ser inédita, nas competições europeias. José Mourinho vai, assim, disputar a quarta final da carreira em ano de estreia em Old Trafford, depois das presenças em 2003 (Taça UEFA, com FC Porto), 2004 (Liga dos Campeões, com o FC Porto) e 2010 (Liga dos Campeões com o Inter). Com um pormenor que é “pormaior”: venceu todas!
Jogando com a vantagem de um golo conquistada há uma semana em Vigo, o United alicerçou ainda mais o grande favoritismo aos 17’, quando Fellaini, de cabeça, desenhou, pensava-se que definitivamente, a rota para Estocolmo. E acabou por ser mesmo o carimbo definitivo, apesar do sofrimento e do calafrio do golo do Roncaglia perto do fim do encontro (86’), que viria a ser expulso pouco depois juntamente com Bailly, que não poderá marcar presença em Estocolmo.
Uma enorme alegria nas bancadas de Old Trafford, mais acostumadas às emoções da Liga dos Campeões (que está garantida no caso do United vencer esta Liga Europa), com José Mourinho a trocar um sentido e prolongado abraço com o filho, ali mesmo, no relvado, porque ninguém estava indiferente à relevância deste jogo, considerado na véspera pelo treinador português o mais importante da história do clube. O adversário do dia 24 de Maio será o Ajax, que, apesar da derrota em Lyon, segue em frente graças à vitória no jogo da primeira mão, por 4-1, e que regressa a uma final europeia 21 anos depois. Este é o único troféu que falta na galeria do Manchester United.
REAL MADRID NA 15ª FINAL DA CHAMPIONS
Na Champions, o Real Madrid vai defrontar a Juventus na final marcada para o dia 3 de Junho, em Cardiff, no País de Gales. Detentor do troféu, será a terceira presença em quatro anos, a 15ª da história. Cristiano Ronaldo, Pepe, James Rodriguez e Fábio lá estarão uma vez mais.
Depois da confortável vitória no Bernabéu, graças aos três golos apontados por Cristiano Ronaldo, as hipóteses do Atlético de Madrid eram remotas, mas a verdade é que a “ilusión” ganhou vida e muito cedo, porque os “colchoneros” marcaram dois golos num ápice, aos 12’ por Saúl e aos 16’ por Griezmann. A remontada, de repente, afigurou-se possível, mas Isco transformou-se em caça fantasmas ainda antes do intervalo (42’), graças ao brilhante trabalho de Benzema, e o último jogo europeu no Estádio Calderón (que vai ser demolido no final da época), assistiu à festa mas do eterno rival Real Madrid.