Campeões anunciados, José Mourinho, Diego Costa e Filipe Luis confirmaram matematicamente neste domingo a supremacia do Chelsea e asseguraram a conquista da liga inglesa graças à vitória sobre o Crystal Palace, por 1-0.

Quando ainda faltam três jornadas para o final da época, o “happy one” voltou a ser feliz nesta sua segunda passagem pelo clube londrino e, segundo as suas próprias palavras, “na liga mais difícil do mundo de vencer”. “Já o sabia quando voltei, mas conseguimos”, afirmou. “Desde o primeiro dia até hoje ninguém nos deu nada, tudo o que alcançamos foi merecido”, acrescentou, explicando que “todos os títulos são consequência de trabalho duro” e o que aconteceu é “motivo para estar feliz e orgulhoso”. “Não consigo avaliar e dizer qual foi o mais importante. Sabemos que outras equipas vão aparecer ainda mais fortes. Inglaterra não é um bom país para seres uma força e dominares o futebol no país.”

O golo que confirmaria o Chelsea campeão aconteceu instantes antes do intervalo e saiu da cabeça de Hazard (eleito o melhor jogador da Premier League), na recarga a uma grande penalidade que não conseguira converter.

José Mourinho festejou com a família (“como estavam atrás do baco foi possível abraçá-los e beijá-los”, explicou), deixando a festa no relvado para os seus jogadores, entre os quais Diego Costa, que no ano de estreia na liga inglesa conquista o campeonato e soma 19 golos.

Cinco anos depois, o Chelsea volta às conquistas do título inglês, somando o quinto da sua história, três dos quais tendo José Mourinho como líder. As 25 vitórias, 8 empates e 2 derrotas na edição deste ano da Premier League resultam numa diferença pontual de 13 pontos, até ao momento, sobre o Manchester City, segundo classificado e campeão destronado.

Ao juntar o título de campeão à vitória na Taça da Liga desta temporada, José Mourinho soma o 22º título, número absolutamente espantoso do palmarés do treinador português.