Um golo de livre de Cristiano Ronaldo deu ao Real Madrid o sexto título de campeão do Mundo da sua história e o segundo consecutivo. Em 2017 ninguém se comparou ao clube da capital espanhola, um ano de sonho com cinco conquistas, acumulando três inéditas, como a Liga Espanhola, a Champions League agora o Mundial de Clubes, e somando a 12ª final ganha consecutivamente. Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Grémio foi apenas mais uma das vítimas, não só do Real mas também de Cristiano Ronaldo, convertido no melhor marcador de sempre da história da competição, com sete golos. Mais ainda, este é o quarto mundial de clubes que conquista, superando Maldini, Cafú, Busquets, Dani Alves, Piqué e Messi, e igualando o seu companheiro Kroos. Mais do que campeão, o melhor do Mundo é tetracampeão e continua a escrever história no futebol mundial.

Setenta por cento de posse de bola e 20 remates contra apenas um do Grémio, vencedor da Taça Libertadores, explicam a vitória do Real Madrid, que apenas pecou por escassa, como se percebe pelos números estatísticos ou não tivesse sido um jogo de sentido único. Cristiano Ronaldo, que já na meia-final frente ao Al-Jazira tinha apontado um dos dois golos que carimbariam a passagem à final deste sábado, voltou a ser decisivo e foi ele que fez história, apontando o único golo da partida, aos 53 minutos, e de livre directo. O melhor do Mundo ainda apontaria o segundo, mas que seria anulado pelo árbitro, por fora-de-jogo de Benzema. Mesmo assim, transformou-se no primeiro jogador a marcar em duas finais consecutivas. Porque, como disse Zidane, ele está sempre ali, nunca falha.