Um golo de André Silva no início da segunda parte mantém Portugal na rota do Mundial da Rússia. O jogo na Hungria foi para homens de barba rija, com a equipa da casa a utilizar agressividade a mais para tentar travar a equipa portuguesa, mas nem isso impediu Portugal de somar três importantes pontos, mantendo a mesma distância para a líder Suíça. O ponta-de-lança português apontou o seu nono golo em 15 jogos.

Com Fábio Coentrão de regresso após quase dois anos de ausência mas a sair lesionado aos 28’, e com Danilo, Gelson Martins e Bruno Alves, Portugal entrou bem no jogo e durante a primeira meia hora Cristiano Ronaldo (por duas vezes) e Cédric podiam ter desbloqueado o nulo, pelo futebol praticado e pelas oportunidades criadas. A partir daqui a equipa portuguesa desorientou-se um pouco, por sinal depois do vermelho directo exibido a Priskin, a castigar uma falta dura a roçar a agressão sobre Pepe, que deixou Portugal em superioridade numérica durante uma hora. A belicosidade húngara não só provocou mossa em Pepe, mas também em Cédric, como o comprovavam as marcas de sangue no rosto que necessitaram de cuidados médicos. Tudo isto nos primeiros 30 minutos de jogo.

O domínio português nunca esteve em causa e o golo apontado por André Silva aos 48’ é disso prova, finalizando uma bela assistência de Cristiano Ronaldo. A Hungria deu um ar da sua graça pouco depois, com o remate de Pátkai a rasar o poste esquerdo da baliza de Rui Patrício, mas com excepção de mais um lance perto do final, foi Portugal quem esteve mais perto de aumentar a vantagem e de terminar definitivamente com o nervoso miudinho de ter de vencer um jogo determinante.

Com o play-off garantido, (é já uma das melhores oito segundas classificadas), a equipa de Fernando Santos está a duas vitórias de chegar ao primeiro lugar do Grupo B e assim garantir a qualificação directa. A primeira final será em Andorra, no dia 7 de Outubro, e a segunda e decisiva final com a Suíça, três dias depois, no Estádio da Luz.